
Foram 5 anos de tentativas. Injeções. Consultas. Choro escondido no banheiro. E promessas vazias de que “quando fosse a hora, ia acontecer”.
Na manhã em que o teste deu positivo, Luana gritou de alegria. Correu pra sala com o teste na mão. Mas quando mostrou para Diego, o mundo dela desabou.
Ele congelou. Depois sorriu… um sorriso falso, plástico. E disse:
— “Volto já.”
Mas nunca voltou.
No fim da tarde, ela recebeu uma mensagem no WhatsApp:
“Desculpa, Luana. Eu nunca quis ser pai. Eu só fiquei porque achava que isso nunca ia acontecer. Cuide bem dele. Adeus.”
Hoje, Luana cria o filho sozinha. E apesar da dor, ela jura uma coisa:
“Meu filho nunca vai sentir a dor que o pai dele me causou. Nem que eu morra tentando.”