Ele chegou em casa com a camisa rasgada e o rosto em prantos — e o que contou destruiu 38 anos de casamento.

Ele entrou em casa cambaleando. A camisa rasgada, o olhar perdido. Mal fechou a porta e caiu no sofá, em silêncio.

Ela correu até ele, aflita:

— “Carlos, o que aconteceu?”

Ele chorava em silêncio, com a mão sobre o rosto.

— “Eles me expulsaram… da própria casa que ajudei a construir.”

Foi então que contou tudo.

Ele tinha outro filho.

Não era um caso recente. Era um segredo enterrado desde antes do casamento. Um erro, um momento. A mulher nunca soube.

Mas o pior? O filho agora estava doente. Terminal.

E a mãe do garoto exigiu que Carlos vendesse a única casa que ele e a esposa tinham — para pagar um tratamento que nem garantia cura.

— “Se eu não ajudar… ele morre. Mas se eu ajudar… te destruo.”

Ela ficou em choque.

— “E o que você escolheu?”

Ele tirou do bolso os papéis da venda.

— “Escolhi ser pai. Mesmo tarde.”

Ela só disse uma frase antes de sair pela porta:

— “Pena que você não escolheu ser marido também.”

Carlos ajudou o filho. Mas perdeu a única mulher que realmente o amava.